editora carambaia, 2019
as moscas da artista visual regina silveira já tiveram muitas vidas — foram projetadas em fachadas de prédios, animadas em vídeo, impressas em serigrafia e recortadas em vinil. nesses desenhos, o que parece interessar a artista é menos o inseto e mais aquilo que se projeta a partir dele — a sombra em sua densidade monolítica.
no livro, dividindo espaço de modo insolente com os textos de musil, elas também parecem dar forma ‘ao nosso medo do fim, que sempre pesa a olhos vistos sobre o homem como uma pedra’, como diz o autor.